domingo, 29 de junho de 2014

REIKI Á DISTÂNCIA


Comportamento e ética no Reiki à distância

A técnica de tratamento à distância começa com uma representação ou visualização da pessoa a ser tratada. Não é preciso dispor de muito tempo, mas convém se instalar em um lugar silencioso onde o terapeuta não será perturbado. Além do espaço físico, esse local tranquilo pode significar um ligeiro estado de concentração.

No começo, o terapeuta deve se recolher a um local calmo e de sua preferência. Ulteriormente pode fazê-lo em qualquer lugar, desde que tenha chegado a um autocondicionamento para entrar, como já foi dito, em um ligeiro estado de concentração.

Considerando um espaço físico particular do terapeuta, a porta deve ser fechada, o telefone deve ser desligado e a luz diminuída. O costume de acender uma vela é bom. Ao acendê-la, é agradável e se consegue um brilho suave; consegue-se chegar ao estado de concentração com mais facilidade. Deve-se procurar a posição do corpo mais adequada ao trabalho, de acordo com a preferência do terapeuta. Feito isso, começa-se com a representação/visualização da pessoa a ser tratada e inicia-se o tratamento.

A questão fundamental a ser entendida para aqueles que se dedicam à terapêutica reikiana como profissão ou a utiliza na caridade é que não se envia Reiki à distância sem permissão expressa do paciente. Qualquer procedimento contrário a essa prerrogativa estará interferindo e ferindo o livre-arbítrio de outrem.

As pessoas doentes quer física, emocional, mental ou espiritual, têm direito a apegar-se aos seus males. Muitas vezes, a manifestação de doenças, é oriunda de padrões mentais, como uma espécie de catarse pessoal. O doente quer passar por aquilo, ainda que lhe prejudique. Nesse aspecto, há de se considerar o lado traumático, religioso ou convicções pessoais.

Uma pessoa que não tem o tratamento carinhoso de pais, parentes, cônjuges, parceiros e amigos, pode inferir por ocasião de uma doença casual, que o tratamento que ela julga impessoal, aproxima as pessoas pelo menos no primeiro instante e isso lhe dá prazer. Como esse tipo de comportamento é volátil para as pessoas em relação a uma doença/doente, quem sofre do mal tende a se apegar àquele momento. E isso pode se repetir indefinidamente nessa relação um tanto quanto mórbida de doença/prazer.

Outras pessoas utilizam doenças para controlar todos à sua volta. Ela quer atenção e também que sintam pena do seu sofrimento. Não é à toa que muitos doentes são renitentes a médicos e medicamentos, quando não burlam o tratamento, tomando os remédios em horas e dosagens erradas apenas para prolongar ou simplesmente a doença não ser debelada, aumentando o tempo em que é alvo de atenções, obtendo o controle. Esse processo, na maioria das vezes é inconsciente, mas também muito consciente para alguns. A doença também é uma maneira de “castigar” alguém próximo que tenha ferido o doente nos aspectos físico ou subjetivo. Daí, o interesse de prolongar a doença para que alguém “sofra” em conjunto.

Esses fatores, dentre tantos que somente a psicanálise, a psiquiatria, para citar algumas técnicas de tentar entender o ser humano, que poderiam dar uma visão muitas vezes borrada de tais comportamentos, dá parâmetros ao reikiano para se reservar e não interferir.

Muitos autores pregam a visualização no “plano astral” para sem permissão do doente, enviar o Reiki à distância. Nenhuma indicação do “plano astral” pode ser mais importante que o “plano de vida” consciente ou inconsciente que cada ser humano carrega. Não se adentram aos campos espiritual, mental, emocional ou físico de um ser humano sem consequências kármicas ulteriores para ambos.

Mesmo um doente que esteja em coma, por exemplo, não exercendo naquele momento a tarefa de pensar, dá o direito a um reikiano de doar a Energia Vital quer pessoalmente ou à distância. O corpo do doente pode não responder, mas enquanto há vida, seu espírito estará presente e este também tem as suas escolhas pretéritas. Nesse caso e em última instância o reikiano deverá pedir autorização de parentes da pessoa.

Dessume-se a característica do envio do Reiki à distância: não ferir o livre-arbítrio de outra pessoa, mesmo que seja alguém da própria família ou assemelhados.

À parte desse processo que deve ser levado à risca, existe uma maneira de enviar Reiki a uma pessoa, quando se quer ajudá-la de forma incondicional. Se a pessoa em questão está em casa ou em um hospital e o reikiano sabe qual o local, o formato da moradia ou hospital, o endereço desse local, pode-se enviar o Reiki ao local e não à pessoa. O processo de visualização é o mesmo, porém, todas as pessoas que estão naquela casa ou hospital, por exemplo, receberão igual parcela de Energia Vital.

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