sexta-feira, 4 de abril de 2014

Oração a São Miguel Arcanjo:




Vós, Príncipe dos exércitos celestes, Vencedor do dragão infernal, recebestes de Deus força e poder para aniquilar pela humildade a soberba do príncipe das trevas.

Insistentemente Vos suplicamos que nos alcanceis de Deus a verdadeira humildade de coração, uma fidelidade inabalável no cumprimento contínuo da vontade de Deus e uma grande fortaleza no sofrimento e na penúria.

Ao comparecermos perante o tribunal de Deus socorrei-nos para que não desfaleçamos!

¿Qué incluye honrar a nuestros padres y a la vida?


O ESPÍRITO DA ÁGUA


Na Terra estão contidas as sementes, as virtudes germinativas de todas as coisas e, portanto, a Terra é animal, vegetal e mineral. Fertilizada pelos outros elementos e pelo Céu, a Terra faz nascer dela mesma a abundância e todas as coisas, encerrando em si grandes segredos.

E na terra encontramos os cristais...

Nesta drusa, o Metal - titânio (nesse caso) está ligado eletricamente ao Cristal (quartzo). O metal é a Mãe-água e o cristal, a Luz manifestada. Portanto, temos a FLAMA DA ÁGUA, o aspecto aquático do fogo, o espírito multicolor das emoções, o envolvimento sedutor, a manifestação agressiva e impositiva dos sentimentos.

Alfredo Almader

Sobre o processo de recuperação com a ajuda do Reiki

"É preciso que haja cautela, pois quem realiza a recuperação da disfunção não é o reikiano, mas quem recebe a energia. O reikiano não controla o fluxo de Reiki para o recetor, nem determina o resultado da sessão. O cliente é quem comanda e direciona o trabalho real de restabelecimento. O poder de regeneração está dentro de cada um de nós e somente o cliente é verdadeiramente capaz de recuperar a si mesmo. O corpo do cliente é que tem o verdadeiro conhecimento de onde está o desequilíbrio e portanto conhece o caminho de sua própria harmonização. Qualquer forma de tratamento só pode ajudar. Tudo é resolvido num estágio mais profundo, aparentemente não consciente."

-in "Reiki, Amor, Saúde e Transformação" por Johnny De' Carli

O respeito e A concordância



O respeito

Quando olho concretamente para o relacionamento de casal, um dos problemas mais evidentes é que as mulheres muitas vezes se recusam a honrar os homens. Isso influencia os filhos de modo substancial. Pois os filhos fazem por fidelidade ao pai, aquilo que a mãe despreza nele. É esta a compensação, e é este o castigo. Nada que faz parte do todo é passível de ser excluído ou desprezado.
Observei em países tal como a Rússia - estive diversas vezes eu Moscou para realizar curso grandes - que o fato de os homens beberem, de serem alcoólatras é um grande problema para a população. Eu disse a eles: uma das razões para isso é que suas mulheres os desprezam. Eles concordaram comigo. Lá a situação frequente é: os homens são desprezados.

A concordância

Sendo assim, é evidente que um relacionamento de casal tem êxito apenas quando o homem respeita a mulher assim como ela é, exatamente assim como ela é e quando a mulher respeita o homem assim como ele é, exatamente assim como ele é. Esse concordar é um movimento do espírito.
Muitos entram em uma relação de casal com certas idéias sobre como deve ser o parceiro. Se ele não for assim, desejam modificá-lo. Este é um modo de pré-programação do divórcio. Quem não é respeitado da forma como é, não pode permanecer - por respeito a si mesmo.
A concordância: " Amo você, assim como você é, exatamente como você é." Faz o parceiro se sentir seguro, seguro no amor em relação ao seu parceiro.
Essa concordância ainda inclui várias outras coisas: que o homem diga á mulher: "Você é certa para mim, tal qual você é. Alegro-me como você, tal como você é." A alegria é a concordância mais bela. Então ele acrescenta algo mais: " Alegro-me com sua mãe tal como ela é, e me alegro com seu pai tal como ele é." Percebem a diferença? Como o parceiro se sente seguro junto ao outro, quando seus pais são amados e reconhecidos tal como são?
E isso ainda continua: "Digo sim á sua designação e seu destino, tal como é, independente do que isso possa me custar."

_Bert Hellinger - O amor do espírito - Ed. Atman

O CULTO A ÁRVORE - parte 2



O "T" GRAVADO EM PEDRA
O símbolo da árvore, a letra "T", encontra-se esculpido nas pirâmides, demonstrando o aspecto religioso que à ela corresponde e sua vinculação à existência humana.

Os maias de Palenque, Chiapas, México, realizam rituais em honra à "T". O templo "O Palácio" era um lugar sagrado onde este culto era sacramentado. Na parte sul da pirâmide, encontrava-se os chamados "subterrâneos", galerias que comunicam os Templos Sagrados ao Palácio, por intermédio de escadarias interiores, que saem pela frente meridional. Estas eram as galerias que eram utilizadas para os rituais. Aqui os iniciados veneravam o "T" como símbolo máximo, representante da Árvore Sagrada. O Palácio era adornado com figuras e hieróglifos. Nos degraus das escadas e nos muros internos pode-se visualizar algumas janelas na forma de "T".

O ESPÍRITO DA ÁRVORE

O homem maia, conjugou à Árvore com o Espírito ao proferir TEOL (TE=árvore; OL=espírito), reconhecendo deste modo que ela possuía vida e tinha sensibilidade, fato já comprovado pela ciência. Cabe observar que este povo tinha a plena convicção de que a árvore e o homem possuíam reações semelhantes. O ser humano, em maia é WUINIC, onde WUI significa TUBÉRCULO e NIC quer dizer COSMO. O homem seria portanto, um TUBÉRCULO CÓSMICO.

Da assimilação dos conceitos de sensibilidade das árvores deriva outro preceito lógico de que as plantas são projeções de energias inteligentes. Energias concomitantes tanto à árvore quanto ao homem, atribuindo assim, aos dois, virtudes semelhantes.


Esta civilização era esclarecida em relação à telepatia e hipnose e sabiam que eram unicamente projeção de energia, tanto que a chamavam de K'INAN (=Energia). Sendo a árvore semelhante aos seres humanos no que se refere ao OL-ESPÍRITO, portanto a planta poderia provocar através de sua energia ecos, visões, gritos, choros ou até provocar a presença de fantasmas. "Vivemos num mundo cercado de ecos e imagens que podem se materializar mediante nossa força mental", fala a sabedoria maia.

Bem, se a árvore possui sensibilidade e espírito, cortá-la é um procedimento cirúrgico, que deve ser feito com a maior consideração possível aos sentimentos dela. Quando um carvalho era derrubado, consideravam os celtas, soltava gritos e gemidos que podiam ser ouvidos a mais de um quilômetro de distância, que alguns ouvidos humanos atentos. Observações semelhantes foram registradas em muitas outras partes do mundo.

A CRUZ DA ÁRVORE

Um códice chamado atualmente como Fejervary Mayer. O nome correto deste códice seria UAHOM CHE, que os maias denominavam a CRUZ DA ÁRVORE e contém valores transcendentais. É notável perceber que muito antes da chegada dos conquistadores, esta representação para os maias já existia, mesmo sem ter tido qualquer contato com outras civilizações. E o mais importante ainda, reside no fato de aparecer uma expressão relativa à cruz como a da ÁRVORE redentora, aquela que nos desperta ou a árvore na qual despertamos a consciência.

A cruz também é simbolizada com a "T". Foi na cruz que o Salvador dos católicos foi crucificado. A Jesus Cristo, seus fiéis perguntavam: "Como devo amar a Deus?". Ele respondia: "Ama-me e amarás a Deus, porque que amando ao próximo estarás amando a Deus". Este é o IN LAK'ECH maia e que se cumpre porque TU ÉS EU E EU SOU TU. E, continuando, também diziam que DEUS ESTÁ EM NÓS E NÓS ESTAMOS NELE. A Bíblia comprova tais ponderações ao manifestar que Deus nos fez a sua imagem e semelhança.

Como podemos observar, a criação do homem, a Árvore e o Sagrado permanecem entrelaçados desde o princípio dos tempos.
Quando nossos ancestrais maias vincularam o homem à árvore, não o faziam por mera especulação, mas sim por perseguir a verdade. E se subsistimos através dos vegetais, eles também nos servem de remédio, consolo e abrigo. Seria impossível enumerar todas as virtudes protetoras das plantas. Elas são companheiras e amigas valiosas, que auxiliam o homem a preservar sua vida e confortam sua existência.

O homem hoje, se faz conhecer através do uso excessivo da razão e da ciência, perdendo a noção do mítico e do sagrado. Por ser tão racional, considera-se superior a qualquer expressão da criação e acha que detêm o domínio sobre todas elas. Ao assumir esta soberania, se desvincula das coisas simples que fazem parte de nosso universo real, esquecendo-se que é importante harmonizar-se e co-participar do universo. Pelo esquecimento de pontos sagrados e cruciais, é que padecemos hoje com a extinção de várias espécies, com o efeito estufa (desmatamento), vazio existencial, etc.

Devemos nos re-conectar com Universo e com a vida. É hora de demonstrarmos através da humildade que somos seres superiores. A reconstrução de uma ponte com os valores sagrados se faz necessário, para o nosso bem e para a preservação da humanidade.

Amor, Paz e Luz!
Rosane Volpatto
Bibliografia consultada
Segredos da Religião Maia - Hunbatz Men
Grandes Civilizações Desaparecidas - Guy Annequin

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O CULTO A ÁRVORE- parte 1


"Quando uma ceiba morre, uma estrela se desprende do firmamento". Sabedoria Maia

ASPECTO ARQUETÍPICO
Quando em diferentes culturas, através da história encontramos objetos ou seres com similar significado e representação, estamos diante de um símbolo universal arquetípico. Tal caso ocorre com a árvore. Ela era sagrada tanto para os celtas, como para os indianos, entre os escandinavos e também para os maias. A Genesis fala da árvore como ciência da vida. Mas o que representa a árvore? Porque foi considerada sagrada por tantos povos distantes em tempo e espaço? Já saberemos a resposta.

A ÁRVORE SAGRADA
Ao estudarmos o mundo maia, ficamos perplexos com o grau de sabedoria alcançado por estes ancestrais. Através da observação e investigação dos fenômenos da natureza, chegaram a convicção que que eram parte deste todo e a adotaram como mestre e guia. Sua religião nasce assim, da própria natureza, pois só ela alimenta o físico, a mente e o espírito.

O homem maia identifica-se com a Árvore Sagrada, chamando-a de YAXCHE, que quer dizer "primeira árvore". YAXCHE é a ceiba (ou seiva). Isto ocorre em muitas religiões, entretanto o maia, coloca a árvore em primeiro lugar. A seguir vem o animal irracional e racional, pois segundo suas concepções, eles não existiriam sem os vegetais. Os ancestrais maias sentenciavam: "uma vez morta a última árvore, morto estará o ser humano ou animal irracional." Eles utilizavam a palavra BAALCHE para designar o ser humano, cujo significado é "Coisa da Árvore"

O culto do carvalho, ou do deus do carvalho, foi compartilhado com todos os povos da raça ariana da Europa. Gregos e italianos associavam a árvore ao seu deus supremo, Zeus, ou Júpiter, a divindade do céu, da chuva e do trovão. Zeus era o deus ao qual os gregos oravam regularmente para ter chuva. Nada mais natural, pois com freqüência ele habitava as montanhas onde as nuvens se juntam e o carvalho cresce. Na Acrópole, em Atenas, havia uma imagem da Terra orando a Zeus para que chovesse. E, em tempos de seca, os próprios atenenses imploravam:

Chuva, chuva, ó caro Zeus
Sobre as plantações de cereais
e sobre as planícies.

Na Itália antiga, todo o carvalho era dedicado a Júpiter, a versão italiana de Zeus e, no Capitólio romano, o deus era adorado não apenas como divindade do carvalho, mas também da chuva e do trovão.

Para os celtas da Gália, nada havia de mais sagrado do que o visco e o carvalho no qual este crescia. Escolhiam os bosques e os transformavam em Catedrais para a realização de celebrações solenes e nenhum rito era celebrado sem as folhas do carvalho. "Os celtas", diz um autor grego, "adoram Zeus e a imagem celta de Zeus é um alto carvalho".

Para os antigos germanos, a principal das árvores sacras era o carvalho, que era dedicada principalmente ao deus do trovão. Dônar ou Thunar, o equivalente do escandinavo Tor: um carvalho sagrado próximo de Geismar, em Hesse, era conhecido entre os pagãos pelo nome de carvalho de Júpiter (Robur Jovis), que em alemão antigo seria "Donares Eih", o carvalho de Dônar.

Assim, entre os antigos teutões, como entre os gregos e italianos, o deus do carvalho por associação também era o deus do trovão. Além disso, era considerado como grande força fertilizadora, que mandava a chuva e fazia com que a terra desse frutos.