quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Culpa, Inocência e os Limites da Consciência


Se observarmos cuidadosamente o que as pessoas fazem para ter uma consciência inocente ou culpada, perceberemos que a consciência não é o que pensamos que é: Perceberemos que:

- Uma consciência inocente ou culpada pouco tem a ver com bem e mal; as piores atrocidades e injustiças são cometidas sem peso de consciência, ao passo que nos sentimos extremamente culpados ao fazer o bem quando isso não condiz com o que os outros esperam de nós. Chamamos de consciência pessoal aquela que achamos culpada ou inocente.
- Nossa consciência pessoal tem diferentes padrões, um para cada tipo de relacionamento: um padrão para o relacionamento com o pai, outro para o relacionamento com a mãe, um para a igreja, outro para o trabalho, ou seja, um para cada grupo a que pertencemos.
- Além da consciência pessoal, estamos sujeitos também a uma consciência sistêmica. Não sentimos nem ouvimos essa consciência, mas notamos seus efeitos quando o dano passa de uma geração a outra.

Fonte: A Simetria Oculta do Amor - Bert Hellinger

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