segunda-feira, 18 de maio de 2015

O Reaparecimento do Xamã em Nossos Tempos

Por Hank Wesselman PhD
Muitas vezes eu mencionei que no mundo ocidental, quando ouvimos a palavra "xamã", a maioria de nós tende a evocar uma imagem de uma pessoa tribal indígena mascarado e fantasiados, dançando em torno de um fogo no escuro, envolvido em algum tipo de misterioso ritual, acompanhado por canto e tambor batidas. Mas dentro dessa concha cultural de máscaras, traje e ritual, há uma mulher ou um homem com um conjunto de competências muito reais. O xamã é o mestre da experiência de transe.
Em primeiro lugar, transe, neste sentido não é um estado de inconsciência. Ao contrário, todos os verdadeiros xamãs são capazes de atingir estados ampliados de consciência em que eles podem direcionar o foco de sua consciência distante da nossa realidade física cotidiana e rê-geografia-lo para os mundos internos do "Dreamtime" (Dimensão do Sonho) muito acordado (lucido).
Em segundo lugar, a primeira coisa para os iniciados nas práticas xamânicas é descobrir que esses mundos interiores são habitados, pois lá se encontram espíritos da natureza, os espíritos dos elementais, os espíritos dos antepassados, os espíritos dos mortos, espíritos que servem a humanidade como ajudantes espirituais e encarregados de educação, professores e guias. É por isso que essas experiências dimensionais interiores são universalmente chamadas Mundo dos Espíritos.
É essa capacidade visionária extraordinária é que define os xamãs de todos os outros praticantes religiosos. E é através da sua relação com estes seres arquetípicos que os xamãs são capazes de fazer várias coisas, inicialmente em nome de si mesmos e, em seguida, cada vez mais, em nome dos outros.
Essas habilidades são de grande interesse para os místicos modernos em nosso próprio tempo, e especialmente aqueles que estão destacando-se de nossas tradições religiosas organizadas, a fim de explorar os mundos internos de espírito.
‪#‎xamanismo‬

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